De olho na contagem regressiva para a (não vai ter) Copa do Mundo, o canal History Channel bolou um aplicativo que possibilita que os queridões e queridoas que curtem futebol escalem a SUA seleção. De prima o objetivo era escalar uma seleção de todos os tempos, mas estamos falando da internet e por aqui quem reina é a ZUERA. Claro que tem muita gente séria (ótimo que tenha) que nos agracia com escalações históricas, por vezes trazendo nomes esquecidos no fundo desse armário embutido que é a História. Resolvi fazer algumas seleções minhas (algumas zueras outras não) e convidar três colegas para que também escalassem as suas (algumas zueras outras não). Deixei de fora Pelé e Ronaldo porque pra mim o futebol vai além das quatro linhas e, fora delas, os dois têm se revelado grandes calhordas - apesar de dentro delas serem demais. Com muito orgulho também anuncio participações de Vinícius Guerreiro, do Globoesporte.com e Renan Silva e o mestre Sérgio Cabral, ambos do Diário Popular. Como bons anfitriões, começaremos pelas dos amigos:
Sérgio Cabral (Diário Popular):

Minha seleção de todos os tempos, comandada por Felipão e pelo auxiliar Murtosa. Sem CBF, e sem as mágicas e situações negativas que o futebol nos ensina...
Renan Silva (Diário Popular):
Taffarel: Porque nasci para o futebol ouvindo esse nome.
Djalma Santos: Fifa elegeu ele o melhor lateral direito de todos os tempos. Se ela falou, tá falado.
Cannavaro: Melhor do Mundo por causa de uma Copa. Merece.
Franz Beckenbauer: Mete respeito só pelo nome.
Nilton Santos: Fifa falou que foi o melhor de sempre da posição. Amém.
Davids: Estilo nunca é demais.
Valderrama: Eu avisei. Estilo nunca é demais.
Iniesta: Ok. Vamos falar de coisa séria.
Garrincha: Pra não levar tão a sério assim.
Ronaldo: Estilo nunca é demais (2002). E foi craque. Eu vi.
Pelé: Pelé.
Vinícius Guerreiro (globoesporte.com):
A minha seleção de todas as Copas é das Copas que eu vi. Mesmo que saiba que Pelé, Maradona, Garrincha e outros craques estariam em qualquer seleção. Em tempo levei em conta somente as partidas no Mundial. Sem contar o histórico da carreira. Ai vai:
Buffon – Na Copa de 2006 levou apenas dois gols.
Cafú – São três finais de Copa e dois títulos. O verdadeiro lateral brasileiro. Ataca e defende com a mesma qualidade.
Canavarro – Líder da defesa italiana em 2006. Desempenho que o fez o único zagueiro a ser escolinho o melhor do mundo pela Fifa.
Gamarra – Foram apenas quatro partidas em 1998. O suficiente para comprovar a técnica. O paraguaio não cometeu uma falta na competição.
Roberto Carlos – Assim como Cafu atacava e marcava com a mesma intensidade. O chute potente e os cruzamentos em 2002 foram uma arma do Brasil no penta.
Dunga – Contestado, mas o pilar defensivo do Brasil em 1994 e 98.
Pirlo – O maestro italiano em 2006, dribles curtos e maestria para bater na bola.
Zidane – Craque. Camisa 10 nato e decisivo em 1998. Em 2006 voltou a acabar com o Brasil.
Iniesta – O melhor jogador da Espanha em 2010. Fez o gol do título.
Ronaldo – O maior atacante que ví jogar. O maior artilheiro da história das Copas.
Romário – Ofensivamente, ganhou um Mundial sozinho. Em 1994 foi o melhor do mundo.
A seleção de todos os tempos ( do video game):

Quatro dos escalados (Nesta, Serginho, Seedorf e Pirlo) pertencem ao Milan do PES 6 - Winning Eleven 2007. Foi meu time predileto pra jogar por muito tempo nos recreios do Mario Quintana, principalmente contra o Barcelona de Ronaldinho, Puyol, Henry e um ainda jovem padawan Messi (controlado por meu amigo Vicente) e contra o Manchester United de Cristiano Ronaldo, Rooney e Scholes (controlado por meu amigo Murilo). A dupla Serginho e Seedorf, entrosadíssima, era quase impossível de ter a bola perdida, devido a passes rápidos. Pirlo era o cérebro e as grandes cobranças de faltas. Finalmente, Nesta era o famoso "NÃO PASSA NADA"
Outros quatro pertencem a meu time predileto da história do video game: O Valencia do PES 6 - Winning Eleven 7. Foi o time que mais casou com meu estilo de jogar - muita marcação, passes rápidos e atacantes que driblam e chutam bem de longe. Era sempre divertido jogar com esse time, pois, para os demais, se tratava de uma equipe expressivamente inferior - e os status dos jogadores sustentavam esse pensamento, mas era tamanho o entrosamento dos atletas comigo que por muitas vezes me sagrei campeão com esse time jogando contra gigantes.
Na sequência temos dois jogadores que escalei por seus desempenhos em equipes formadas por mim na Master League. Primeiramente Thruam, sempre jogando fácil tanto quanto zagueiro quanto lateral com qualidade de primeiro passe muito acima da média. Depois, o provável jogador mais lendário da história da plataforma. Certamente o mais escolhido para ser a primeira aquisição. Jogar Master League é dificílimo, pois a equipe que o jogo disponibiliza (Castoro e afins) é infinitamente pior do que as demais. Vencê-las a partir da qualidade técnica, então, tornava-se impossível. A solução, pois, estava em um atacante ucraniano que vencia todos os marcadores no corpo. Era tocar abola pra ele e correr pro abraço. E o melhor: incrivelmente barato. Shevchenko. Lágrimas.
Por último, aquele que não poderia faltar. A solução de todos os problemas ofensivos em muitas gerações de video games. Roberto Carlos. Dono de uma bomba na perna esquerda, o lateral brasileiro era, junto com o anterior, o melhor centroavante à disposição, até o surgimento de Rooney.
Minha seleção de todos os tempos:
Brincadeira ou não, a seleção croata de 1998 é a minha predileta de todos os tempos. Não é por ser hipster. Ok, não é só por ser hipster. Não é só pela camisa quadriculada. A seleção croata da copa da França, participando pela primeira vez da competição, quase eliminou os anfitriões na semifinal (se não fosse o anteriormente citado Thuram). Lembro de como acompanhei aquela partida. Foi parecida com a forma com que eu acompanho os jogos do Xavante quando não tô em casa. Eu estava no colégio e já havia virado fã da equipe liderada pelo lendário Davor Suker (que você vê acima na foto do blog) desde a fase de grupos. A Croácia saiu na frente enquanto eu estava assistindo ao jogo, no recreio. Aí veio o horário de aula e aquela apreensão. Drama. Tensão. Quanto toca a Ave Maria indicando o final da aula no turno da tarde no Gonzaga eu pergunto para o primeiro que vejo qual o resultado final. França 2x1. Quase tudo perdido. A Croácia ainda venceria a Holanda, ficando em terceiro lugar naquela competição.
Minha seleção de todos os tempos agora é sério:
Taffarel: SAI/VAI QUE É SUA/TUA TAFFAREEEEEEEEEEEEEEEEL
Nilton Santos: Único jogador assumidamente ateu que eu conheço. E bom pra caralho.
Beckenbauer: Campeão como técnico e como jogador.
Maldini: Não sei nem quantas copas jogou. Bom também no meu time de botão do Milan.
Dunga: Tem que ter um cara pra gritar com a galera.
Zidane: Tem que ter aquele meia que pega a bola e diz "calma, galera".
Sócrates: O doutor era foda. Fora das quatro linhas eternamente o meu predileto.
Maradona: Gosto muito e gostaria ainda mais se não fosse argentino.
Garrincha: Depois do Sócrates, dentre os onze é o que eu mais gosto. Assim como o doutor e Nilton Santos, raro caso de jogador brasileiro com pensamento diferente dos demais.
Cruyff: O youtube me mostra que ele te que estar aqui.
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