sexta-feira, 30 de maio de 2014

Seleção de todos os tempos pelo site do History Channel

De olho na contagem regressiva para a (não vai ter) Copa do Mundo, o canal History Channel bolou um aplicativo que possibilita que os queridões e queridoas que curtem futebol escalem a SUA seleção. De prima o objetivo era escalar uma seleção de todos os tempos, mas estamos falando da internet e por aqui quem reina é a ZUERA. Claro que tem muita gente séria (ótimo que tenha) que nos agracia com escalações históricas, por vezes trazendo nomes esquecidos no fundo desse armário embutido que é a História. Resolvi fazer algumas seleções minhas (algumas zueras outras não) e convidar três colegas para que também escalassem as suas (algumas zueras outras não). Deixei de fora Pelé e Ronaldo porque pra mim o futebol vai além das quatro linhas e, fora delas, os dois têm se revelado grandes calhordas - apesar de dentro delas serem demais. Com muito orgulho também anuncio participações de Vinícius Guerreiro, do Globoesporte.com e Renan Silva e o mestre Sérgio Cabral, ambos do Diário Popular. Como bons anfitriões, começaremos pelas dos amigos:



Sérgio Cabral (Diário Popular):



Minha seleção de todos os tempos, comandada por Felipão e pelo auxiliar Murtosa. Sem CBF, e sem as mágicas e situações negativas que o futebol nos ensina...




Renan Silva (Diário Popular): 

Taffarel: Porque nasci para o futebol ouvindo esse nome.

Djalma Santos: Fifa elegeu ele o melhor lateral direito de todos os tempos. Se ela falou, tá falado.
Cannavaro: Melhor do Mundo por causa de uma Copa. Merece.
Franz Beckenbauer: Mete respeito só pelo nome.
Nilton Santos: Fifa falou que foi o melhor de sempre da posição. Amém.

Davids: Estilo nunca é demais.
Valderrama: Eu avisei. Estilo nunca é demais.
Iniesta: Ok. Vamos falar de coisa séria.

Garrincha: Pra não levar tão a sério assim.
Ronaldo: Estilo nunca é demais (2002). E foi craque. Eu vi.
Pelé: Pelé.

Vinícius Guerreiro (globoesporte.com):


A minha seleção de todas as Copas é das Copas que eu vi. Mesmo que saiba que Pelé, Maradona, Garrincha e outros craques estariam em qualquer seleção. Em tempo levei em conta somente as partidas no Mundial. Sem contar o histórico da carreira. Ai vai:
 
Buffon – Na Copa de 2006 levou apenas dois gols.
Cafú – São três finais de Copa e dois títulos. O verdadeiro lateral brasileiro. Ataca e defende com a mesma qualidade.
Canavarro – Líder da defesa italiana em 2006. Desempenho que o fez o único zagueiro a ser escolinho o melhor do mundo pela Fifa.
Gamarra – Foram apenas quatro partidas em 1998. O suficiente para comprovar a técnica. O paraguaio não cometeu uma falta na competição.
Roberto Carlos – Assim como Cafu atacava e marcava com a mesma intensidade. O chute potente e os cruzamentos em 2002 foram uma arma do Brasil no penta.

Dunga – Contestado, mas o pilar defensivo do Brasil em 1994 e 98.
Pirlo – O maestro italiano em 2006, dribles curtos e maestria para bater na bola.
Zidane – Craque. Camisa 10 nato e decisivo em 1998. Em 2006 voltou a acabar com o Brasil.
Iniesta – O melhor jogador da Espanha em 2010. Fez o gol do título.
Ronaldo – O maior atacante que ví jogar. O maior artilheiro da história das Copas.
Romário – Ofensivamente, ganhou um Mundial sozinho. Em 1994 foi o melhor do mundo.

A seleção de todos os tempos ( do video game):


Como um grande fã, tanto do PES quanto do FIFA, resolvi fazer minha primeira seleção baseada nos jogadores que mais escalei no futebol virtual até hoje.
Quatro dos escalados (Nesta, Serginho, Seedorf e Pirlo) pertencem ao Milan do PES 6 - Winning Eleven 2007. Foi meu time predileto pra jogar por muito tempo nos recreios do Mario Quintana, principalmente contra o Barcelona de Ronaldinho, Puyol, Henry e um ainda jovem padawan Messi (controlado por meu amigo Vicente) e contra o Manchester United de Cristiano Ronaldo, Rooney e Scholes (controlado por meu amigo Murilo). A dupla Serginho e Seedorf, entrosadíssima, era quase impossível de ter a bola perdida, devido a passes rápidos. Pirlo era o cérebro e as grandes cobranças de faltas. Finalmente, Nesta era o famoso "NÃO PASSA NADA" 
Outros quatro pertencem a meu time predileto da história do video game: O Valencia do PES 6 - Winning Eleven 7. Foi o time que mais casou com meu estilo de jogar - muita marcação, passes rápidos e atacantes que driblam e chutam bem de longe. Era sempre divertido jogar com esse time, pois, para os demais, se tratava de uma equipe expressivamente inferior - e os status dos jogadores sustentavam esse pensamento, mas era tamanho o entrosamento dos atletas comigo que por muitas vezes me sagrei campeão com esse time jogando contra gigantes.
Na sequência temos dois jogadores que escalei por seus desempenhos em equipes formadas por mim na Master League. Primeiramente Thruam, sempre jogando fácil tanto quanto zagueiro quanto lateral com qualidade de primeiro passe muito acima da média. Depois, o provável jogador mais lendário da história da plataforma. Certamente o mais escolhido para ser a primeira aquisição. Jogar Master League é dificílimo, pois a equipe que o jogo disponibiliza (Castoro e afins) é infinitamente pior do que as demais. Vencê-las a partir da qualidade técnica, então, tornava-se impossível. A solução, pois, estava em um atacante ucraniano que vencia todos os marcadores no corpo. Era tocar abola pra ele e correr pro abraço. E o melhor: incrivelmente barato. Shevchenko. Lágrimas. 
Por último, aquele que não poderia faltar. A solução de todos os problemas ofensivos em muitas gerações de video games. Roberto Carlos. Dono de uma bomba na perna esquerda, o lateral brasileiro era, junto com o anterior, o melhor centroavante à disposição, até o surgimento de Rooney.

Minha seleção de todos os tempos:
























Brincadeira ou não, a seleção croata de 1998 é a minha predileta de todos os tempos. Não é por ser hipster. Ok, não é  por ser hipster. Não é só pela camisa quadriculada. A seleção croata da copa da França, participando pela primeira vez da competição, quase eliminou os anfitriões na semifinal (se não fosse o anteriormente citado Thuram). Lembro de como acompanhei aquela partida. Foi parecida com a forma com que eu acompanho os jogos do Xavante quando não tô em casa. Eu estava no colégio e já havia virado fã da equipe liderada pelo lendário Davor Suker (que você vê acima na foto do blog) desde a fase de grupos. A Croácia saiu na frente enquanto eu estava assistindo ao jogo, no recreio. Aí veio o horário de aula e aquela apreensão. Drama. Tensão. Quanto toca a Ave Maria indicando o final da aula no turno da tarde no Gonzaga eu pergunto para o primeiro que vejo qual o resultado final. França 2x1. Quase tudo perdido. A Croácia ainda venceria a Holanda, ficando em terceiro lugar naquela competição.

Minha seleção de todos os tempos agora é sério:


Taffarel: SAI/VAI QUE É SUA/TUA TAFFAREEEEEEEEEEEEEEEEL

Nilton Santos: Único jogador assumidamente ateu que eu conheço. E bom pra caralho.
Beckenbauer: Campeão como técnico e como jogador.
Maldini: Não sei nem quantas copas jogou. Bom também no meu time de botão do Milan.

Dunga: Tem que ter um cara pra gritar com a galera.
Zidane: Tem que ter aquele meia que pega a bola e diz "calma, galera".
Sócrates: O doutor era foda. Fora das quatro linhas eternamente o meu predileto.
Maradona: Gosto muito e gostaria ainda mais se não fosse argentino.

Garrincha: Depois do Sócrates, dentre os onze é o que eu mais gosto. Assim como o doutor e Nilton Santos, raro caso de jogador brasileiro com pensamento diferente dos demais.
Cruyff: O youtube me mostra que ele te que estar aqui.
Romario: O baixinho não é dez, é ONZE.


Você pode fazer as suas seleções de todos os tempos AQUI

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Lista: 5 coisas menos chatas do que o futebol do Grêmio atualmente

5º A atual novela das 8























4º Disco solo do Rodrigo Amarante





















3º Aquele jogo do Jurassic Park pra SNES





























2º Aulas teóricas para tirar carteira de motorista no inverno






























1º Eu


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Final da Champions League: Real Madrid x Atletico de Madrid

di María: um dos meus jogadores prediletos no FIFA (Foto: REUTERS/PAUL HANNA)

Eu estava de plantão no sábado. Meu primeiro na web, que, embora legal, é visivelmente menos frenético do que o de Cidades e muito menos do que o de Polícia, onde tudo pode acontecer, de um rolezinho no calçadão (aconteceu no meu de duas semanas atrás) até um genocídio (um dia ainda vaiacontecer em um plantão meu, certeza). Enfim, fiquei um pouco triste por não poder ver a final da Champions League no sofá da minha casa, com cobertas até o queixo e um pacote de Ruffles de cebola e salsa acompanhado de um copão de coca. Ou no Cruz de Malta comendo croquete e tomando cerveja.
Enfim, como vocês viram o jogo começou INFINITO CHATO. Tão CHATO que, embora as duas horas dele tivessem sido programadas por mim para serem, das sete do plantão, as duas que passariam mais rápido, foram as mais demoradas. Tão chato que eu adiantei boa parte do trabalho do dia. Foi quase mais chato do que a novela das oito. E, sejamos sinceros, só melhorou lá dos 35 pro fim, quando o Real resolveu pressionar porque viu que o Atletico tava arregando. E eu explico o que aconteceu:
Eu gosto do Cristiano Ronaldo. Sim, sou uma pessoa estranha. Eu não gosto de maionese e gosto do Cristiano Ronaldo. Mais que do Messi. Isso porque, no FIFA 12, comecei a jogar com o time da Argentina e não consegui ME ENTENDER com LA PULGA. Ele corre de uma maneira que não consigo controlar e não aparece muito pro jogo quando tá sem a bola. Mas eu gostava de jogar com os hermanos. Higuaín, Di Maria, Tevez, Cambiasso e Lucho caiam bem no meu esquema. Resolvi então procurar algum time que reunisse argentinos – na mesma posição – para jogar, já que o meu Valencia tá mais falido que eu depois de comprar 350 empadinhas pro lanche da tarde.
Foi aí que encontrei o Real Madrid. Higuaín e Di Maria continuavam jogando bem no time espanhol e os merengues ainda tinham outro trunfo: CR7 joga demais no FIFA. Dribla muito, chuta muito e, principalmente: tá sempre livre. Sempre em posição boa pra partir pra cima da zaga e pro gol. Então eu, que odiava Cristiano Ronaldo e suas olhadas pro telão, comecei a gostar. E hoje tenho um pôster dele no meu quarto. Não, isso ainda não. Mas comecei a torcer pro Real por causa dele. E era aí onde eu queria chegar: Comecei a final da Champions torcendo pro time do rei. E o Atletico chegou ao 1 a 0 logo no início. Claro, eu estava torcendo pro Real. Obviamente daria tudo errado.
Depois de mais uns bons minutos de TÉDIO, deixei o jogo completamente de lado. Tinha mais o que fazer (de fato). Quando voltei a ver, comecei a pensar como todo homem ou mulher que gosta de futebol e está vendo uma partida em que nenhum dos times é o do seu coração. Comecei a analisar o quanto seria positivo para o futebol europeu, ultimamente dominado sempre pelos mesmos poderosos. Me deu um nó na garganta pensar, ali pelos 40 minutos, que estava próximo de um time sem tanto investimento ser campeão do maior torneio de clubes do mundo. O Valencia (embora falido) um dia seria capaz. A Croácia um dia seria capaz. O Xavante um dia seria capaz!!!!!!!
E aí veio o gol do Real. E outro gol do Real. E outro gol do Real. E outro gol do Real.
A final da Champions foi a perfeita tradução da minha vida.

Análise da Seleção convocada

Peguei essa foto de um site gospel e eles não botaram crédito, a culpa não é minha

Júlio César: Se o Brasil ganhar, vira matéria com o Regis Rosler. Se já tiverem feito, vira filme da Globo Filmes.
Jefferson: Entra mudo e sai calado (na Copa e na vida).
Victor: Um Danrlei que não se criava em Grenal. Faz um milagres e toma uns frangos.

Dante: Melhor nome da seleção. Não é o melhor da Copa por motivos de Kostas Manolas.
David Luiz: Valderrama que preferiu jogar atrás. Gostava dele, mas foi pro PSG e agora amodeio.
Henrique: Entrou pela cota Anderson Polga (sim, Anderson Polga foi pra copa de 2002).
Thiago Silva: É sério que ele não foi criado na base do Fluminense, mas sim veio da Europa? É sério que ele jogou no Juventude? É sério que ele jogou a copa de 2010?

Daniel Alves: Só tem moral por um gol de falta aos 40 e muitos do segundo tempo contra a África do Sul na Copa das Confederações de 2009. Faça mil favor.
Maicon: Comprei uma vez na Master League e não jogou nada. Faço muito gol igual aquele primeiro da copa de 2010.
Marcelo: Um Roberto Carlos que não cobra falta e não dá pra colocar de centroavante no videogame.
Maxwell: Outro que eu tinha na ML. Mas esse jogava bem. Prefiro o Filipe Luis.

Fernandinho: Como uma mulher disse esses dias no Silvio Santos: “Você sabe o que é sabiá? Nunca vi nem comi eu só ouço falar”
Hernanes: Queria saber como os pais pensaram nesse nome.
Luiz Gustavo: Único jogador que, no futuro, vai ser chamado pra dublar o Batman e não pra ser comentarista.
Paulinho: Amo.
Ramires: PARA NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSA ALEGRIA

Willian: Brasileirinho que cresceu jogando bola descalço nos campinhos de terra da zona Sul de São Paulo ouvindo Dudu Nobre e Arlindo Cruz. Joga muita bola.
Oscar: Não tem pentelho. 
Bernard: Mais novo que eu e tá no álbum da copa.
Fred: Meu bróder. Churrascão aqui em casa todo domingo.
Hulk: Gosto mais do que a média das pessoas.
Jô: Tem que ver isso aí.

Neymar: Minha idade e milionário.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Figurinhas da copa

dou cinco pelo neymar, mas o neymar não vale é nada, preciso da duzentos e trinta e cinco sabe qual é? é um jogador do japão, mas esses japoneses são todos iguais mesmo não dá pra diferenciar risos nem os coreanos risos, os negrão também não, opa aí você foi longe demais vou perdoar porque preciso de muitas e você tem muitas das que eu preciso mas olha o racismo, mas meu amigo é racismo também quando você fala mal de orientais é mas eu nunca vi alguém não conseguir emprego porque é japonês, nossa esse papinho da esquerda é tão frágil, me desculpa mas não quero mais trocar com você alguém aí tem o neymar preciso do neymar ô figurinha vem difícil esse neymar não consigo nunca já o tal do ibarra do equador eu tenho uns dez pois é, dez, mas isso só porque teve um outro sábado em que eu vim aqui e um cara precisava só de duas pra completar, puts, não lembro quais eram uma eu acho que era a taça e a outra era um cara qualquer da nigéria mas enfim, eu tinha as duas que ele precisava, aí ele me deu todo o bolo de repetidas dele e você não vai acreditar, mas na verdade eu já conhecia esse cara na verdade a gente já tinha brigado pela internet olha só como são as coisas tão em ordem essas suas? as minhas tavam, mas sabe como é, no início as figurinhas tão todas branquinhas e na ordem e no final ninguém é de ninguém tenho tenho tenho tenho tenho tenho tenho tenho tenho tenho NÃO TENHO tenho tenho tenho tenho tenho NÃO TENHO olha só, você tem a quatrocentos e sessenta e dois tinha um cara querendo a quatrocentos e sessenta e dois era um barbudinho, de óculos, parecido com o jack Nicholson, aquele que fez o iluminado, sabe? nossa, pois é, adoro aquele filme também, mas me assusto um pouco às vezes um que eu gosto com ele é aquele que ele faz um cara que dá choque nas pessoas como que é o nome isso! tratamento de choque! nossa, me mato rindo, gosto muito daquele narigudo que faz esse filme também o bem stiller adoro aquele filme o mentiroso com ele, demai olha, deu cinco suas que eu não tenho quantas minhas que você não tem deu aí? sete? ah, não vendo não, mas pode ficar eu pego mais duas aqui que sejam repetidas, deixa eu ver aqui quem é que eu vou querer hmmm ah, o fred tá requisitado! Uruguai é difícil conseguir! vou ficar com esses dois, tá certo então? tudo de bom, hein? boa sorte pra sua tia na cirurgia que ela vai fazer ô joão até você por aqui, fala baixo porra, você sabe que eu sou contra a copa, se alguém me ver aqui eu tô ferrado, mas então era pra você ter vindo de máscara que aí ninguém te reconheceria, mas me diz  quantas faltam pra ti, só isso? que loucura, você tem comprado figurinha, hein, tô falando baixo porra, relaxa que ninguém vai te explanar não fica tranquilo e deixa eu ver as tuas aí, isso, olha as minhas aqui enquanto isso tenho tenho tenho tenho tenho tenho NÃO TENHO tenho tenho bah, o emblema da argentina, foi a última figurinha que eu consegui na copa de 2002, eu lembro que no recreio do colégio alguém me disse que um fulano lá sei eu de onde tinha e eu saí correndo atrás do cara, encontrei no final do recreio e trocamos, nossa como eu fiquei feliz, é difícil a gente ficar feliz ultimamente, né? coisa boa uma troca de figurinhas pra gente ficar tranquilo e PUTA QUE PARIU eu tinha colocado tudo em ordem de novo e essa criança desgraçada deixou tudo cair no chão agora não quero mais, vou voltar pra casa, sábado que vem tem mais

Eliminação do Grêmio na Libertadores

Tô postando um texto geriátrico na estreia desse endereço porque sou BEM DESSAS. Mas creio que a história vale a pena e merece ser contada. Vamos:
Barcos just wanna have fun (Foto: Lucas Uebel)
Antes de tudo é importante que se diga: Sim, eu torço pro Grêmio. Obviamente torço mais pro Xavante, é o time do meu coração, mas quando criança eu torcia também (muito) para o Grêmio. Não venham com coisas de que torcedor de verdade torce pra um time só, porque quando falam isso vocês parecem aquelas pessoas que criticam quando uma mãe posta um “te amo” no mural do filho no Facebook. É se sentir superior em um assunto que exatamente por (teoricamente) colocar todos no mesmo lugar é tão apaixonante. Principalmente quando se trata de criança. Criança torce pra todos os times do mundo e está no seu direito. Enfim.
O Grêmio precisava vencer por 2 a 0 o time do Papa e eu estava em Porto Alegre para cobrir o show de gravação de DVD do cantor Jards Macalé, o gênio mais nebuloso da MPB. Macalé é autor de um dos maiores clássicos da música brasileira, Vapor Barato, embora a maioria das pessoas não saiba disso. Vocês podem ler aqui o que eu achei do show.
Tive que sair um pouco antes do fim pra pegar um ônibus e quando deixei o Theatro São Pedro o jogo estava no comecíssimo do segundo tempo. Descobri isso no táxi que peguei para me levar até a RODÔ. Segue o diálogo com o taxista.
– Quanto tempo de jogo?
– Uns cinco do segundo tempo, acabou de começar.
– E quanto tá isso aí?
– Sapo pelado.
– Ãhn?
– Sapo Pelado!
– Acho que não conheço essa expressão.
– Sapo tem pelo?
– Não.
– Então tá zero a zero!
– Ah… saquei. Mas e como que tá? Tá pressionando ou não?
– Agora no segundo tempo começou bem… vamos ver.
– Tomara, mas tá difícil com esse time e… GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
– GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL AE PORRAAAAAAA (buzinadas frenéticas no meio do trânsito de Porto Alegre). Tu deu sorte! Tu deu sorte!
– Opa, espera um pouco. Foi anulado? Porra, foi anulado!
– Ah, não acredito. Merda!
(Minutos de silêncio)
– Porra, tu não dá sorte.

O resto da história todos já sabem.

Lista: Os 5 jogadores mais gatos no álbum da Copa

5º Jean BEAUSEJOUR (Chile)
















4º Hotaru YAMAGUCHI (Japão)
















3º Kim BO-KYUNG (Coreia do Sul)


2º Wilson PALACIOS


1º Domagoj Vida